O fim de Poker Face
O canal streaming Peacock cancelou a série estrelada por Natasha Lyonne, mas o produtor tem ideia de colocar Peter Dinklage numa nova versão. Será?
Para quem não sabe, Charlie Cale, feita pela energética Natasha Lyonne, tem uma habilidade de perceber quem está mentindo para ela. Não importa a situação, se a mentira está no ar, Charlie sabe que a pessoa não está sendo honesta. Com esse dom, Charlie começou a jogar pôquer discretamente em alguns cassinos de Las Vegas. Discretamente, porque ela sabia que um passo em falso e sua vida não valeria nada.
Afinal, o pôquer é um jogo que hoje, por causa dos torneios
televisivos, se tornou um esporte quase que mundial. E foi por ser colocada
numa situação complicada, que Charlie teve que fugir para proteger sua própria
vida. Enquanto pensava num plano para aplacar a fúria de seus perseguidores, em
cada cidade que se escondia, a habilidade de Charlie a ajudava a desvendas um
crime violento.

Assim foram as duas primeiras temporadas da divertida série
Poker Face, criada e produzida por Rian Johnson, responsável pelo intrigante O Problema
dos 3 Corpos (2024). Rian se inspirou na série dos anos 70, Os Detetives, para
criar Charlie, numa estrutura muito parecida com a série Columbo, estrelada por
Peter Falk. A ideia é fazer uma nova versão onde Charlie seria interpretada por
Peter Kincklage, ganhador do EMMY por seu trabalho em Guerra dos Tronos.
O problema, do ponto de vista de quem acompanhou a série, é
que o último episódio deixa uma porta aberta para uma terceira temporada ainda
com Lyonne fazendo Charlie. Como na história da televisão americana, o
cancelamento de uma série, mesmo com a temporada com uma história em aberto,
não quer dizer nada para executivos e produtores, aguardemos os próximos
movimentos nos bastidores do Peacock.
As duas primeiras temporadas de Poker Face estão disponíveis
no Universal+
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