A busca por materiais literários para serem transformados em produções para alimentar a fome dos consumidores dos canais streamings é assustadora. Todas as semanas, as principais publicações de cinema e televisão, comentam as futuras adaptações baseadas em obras literárias, como aconteceu com Cem Anos de Solidão, que deu o Novel de Literatura para Gabriel Garcia Marquez e virou série na Netflix.

São os livros de mistério e suspense que tem sido o alvo de produtoras ao redor do mundo, que querem mostrar suas qualificações frente a uma das mais competitivas indústrias do mundo, a televisão. Os livros de Harlan Corben, Lee Child, Michael Connelly, Tom Clancy, se transformaram em produções para os diversos canais streamings. E agora, a obra do veterano Frederich Forsyth está sendo observada de perto para essa nova frente de consumo.

Após uma versão moderna de O Dia do Chacal, lançado pela Disney+ no final de 2024, agora chegou a vez de O Dossiê Odessa, que Forsyth escreveu em 1972. A primeira adaptação aconteceu em 1974, estrelada por Jon Voight e Maximilan Shell. O livro mostra Peter Miller (Voght), um jornalista que se infiltra numa organização clandestina de ex-oficiais da SS nazista, criada depois da Segunda Guerra. A organização, repleta de ex- criminosos de guerra, incluindo o notório Edward Rochmann, feito por Maximiliam Shell. Aliás, Shell ga nhou o Oscar de Melhor Ator pelo filme O Julgamento em Nuremberg (1961), onde interpretava o advogado que defendeu boa parte dos réus no histórico julgamento.

Segundo os produtores, a nova adaptação não terá como cenário os anos 60. Ela irá começar nos anos 60 e seguirá até os dias atuais, sem a definição de quem serão os vilões da história. Esse detalhe está sendo guardado em segredo de produção. Especula-se que a trama poderá abordar grupos terroristas da atualidade como o Hezbolah ou o Hamaz. O projeto está em fase de escalação de elenco e terá oito episódios para três temporadas previstas.

A nova série deve chegar no segundo semestre de 2026.