Depois de ser revelada no filme A Toda Prova, filme de ação e espionagem dirigido por Stephen Soderbergh em 2011, tudo indicava que a carreira dessa ex-lutadora de MMA não teria limites. Fez vários filmes de ação, entrou no elenco principal de Deadpool (2016), até ser chamada para interpretar uma caçadora de recompensas na série The Mandalorian, lançada pelo Disney+ em 2019.

Mas durante o sucesso de The Mandalorian, Gina fez algo inconcebível em tempos de lacração e politicamente correto: emitiu uma opinião sobre a política americana, dizendo que ser republicana nos dias de hoje é como ser uma judia durante o Holocausto. A turma da lacração, que não entendeu o que a atriz disse, pediu sua “cabeça” e a Disney acabou demitindo da série inspirada no Universo Star Wars.

Agora, a atriz entrou com uma ação de indenização contra a Disney Company e a Lucasfilm, por ter sido injustamente discriminada e, como resultado, demitida.

E para terror dos executivos da Disney, o processo está sendo financiado por Elon Munk, o bilionário que comprou a rede social Twitter, agora chamada de X. Mesmo o caso de Gina ter sido iniciado com a postagem feita no Instagram, Elon já disse que vai pagar todo o tipo de processo de pessoas que alegam terem sido discriminadas por postagens no Twitter/X.

A postagem de Gina Carano é bem direta:

“Os judeus foram espancados nas ruas, não só pelos soldados nazistas, mas pelos seus vizinhos… até por crianças. Como a história é editada, a maioria das pessoas hoje não percebe que, para chegar ao ponto em que os soldados nazistas pudessem facilmente prender milhares de judeus, o governo primeiro fez com que os seus próprios vizinhos os odiassem simplesmente por serem judeus. Como isso é diferente de odiar alguém por suas opiniões políticas?”

No dia em que essa postagem saiu, além de ter sido demitida da série The Mandalorian, Gina foi dispensada da UTA, uma das maiores agencias de talento de Hollywood. Curiosamente, segundo os advogados da atriz, atores como Pedro Pascal e Mark Hamill, fizeram postagens no passado comparando o ex-presidente Donald Trump e seus apoiadores, com Adolph Hitler e os seguidores nazistas.